Entre nós

A luz cai em pura penumbra sua. O corpo posto desliza na suave brisa Avisa a nua e suas curvas.
A última peça se apressa. Em festa a boca testa O procurar o tocar dos lábios.
Em desmaios o rosto deposto Senti a face macia acariciar As costas postas a esperar
O abraçar, encostar a provocar.
As mãos a alizar, desejar, delirar, O tocar nas pernas insinuantes,
Antes atrevidas a esconder entre meias A beleza verdadeira.
No pescoço o perfume gostoso
Descendo pelos seios. Aroma que flutua pelo dorso Bondoso da nudez do corpo.